segunda-feira, 11 de maio de 2009

DEITEI NO DIVÃ E GOSTEI



O último sábado foi delicioso. Almocei com amigos de 1968, na companhia da minha mulher, Maria Helena, da Magali, mulher do Márcio Wholers e da Luana, filha do Luiz Carlos Furtado.

Foi muito divertido. Ninguém é amigo há 41 anos impunemente e especialmente se o ano zero é 68.É o meu caso, do Márcio e do Luiz. Ainda há um agravante: eu e o Luiz moramos durante quatro meses na sala da casa do Márcio, depois que fomos expulsos do Crusp, em 17 de dezembro de 1968. Graças, é claro, à generosidade de Waldemar e Maria Eliza, os pais do Márcio.

Depois do almoço, fomos ao cinema (parecia turma de colégio) e assistimos Divã, no Shopping Jardim Sul.

Gostei, fui surpreendido pelo filme. Pensei que era uma comédia ligeira, sem nada demais, induzido pelo trailer. Este foi mal feito, só vendeu momentos cômicos da história.

O filme tem mais do que isso, chega a comover gente chorona, que já passou pela meia idade, como eu.

Lília Cabral é talentosíssima. Cria o personagem num tom auto-complacente, cômico e irônico. Trabalha muito bem.

O filme já passou de 1 milhão de telespectadores. A peça, que não assisti, já tinha sido um sucesso.

Merece.

Leia aqui uma entrevista de Martha Medeiros, autora do livro em que a peça e o filme se basearam.

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