

Apostou tudo em Dilma, se ela vencer a doença e a conjuntura econômica permanecer positiva. Se a conjuntura deteriorar um pouco, acha que a oposição disputa forte. Se houver um tsunami econômico a oposição leva.
Mas sua análise desprezou as potencialidades eleitorais de Serra, sobre o qual fez comentários superficiais e focadas em temas como simpatia.
Quanto a Aécio, entrou mais como um complicador para o PSDB do que como um real candidato.
O que disse sobre Dilma. Se vencer a doença, já está bem situada nas pesquisas, será beneficiada pelo Bolsa Família, pelo crédito consignado, pelo PAC, pelo apadrinhamento de Lula e pela boa condição da economia, especialmente porque o governo evitou o pior nesta crise.E que Serra por estar muito na frente nas pesquisas só tende a cair. Ele perguntou: porque o eleitor vai querer mudar, se está bom?
O que disse sobre Serra. Tem um ar professoral, parece que está sempre brigando com os outros, não tem carisma.
Só não disse que Serra é governador de São Paulo, o maior colégio eleitoral, que pode se somar ao de Minas feito o arranjo correto com Aécio, que mesmo caindo nas pesquisas tem muita gordura para queimar, tem o recall da eleição anterior e é amplamente reconhecido pela população de média e baixa renda pela política dos genéricos. E já dividiu o PMDB, atraindo Quércia para o seu lado.
Além disso, como mostra O Estado de S. Paulo deste domingo, o PSDB está estudando métodos de campanhas eleitorais emocionais para ir combater no mesmo campo de Lula e proporá a continuidade dos programas sociais do atual governo.
Se vale a teoria de que o eleitor não quer mudar quando tudo está bem, porque 49% dos pesquisados pelo DataFolha são contra um terceiro mandato para Lula?
Qual será o resultado em 2010? Por enquanto, a única resposta possível é: quem viver, verá.
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