No meu último post, escrevi que esta eleição envolve circunstâncias especiais.
Como os próprios candidatos admitem, é uma escolha entre dois modelos.
O de Dilma, ou melhor o do PT, é estatizante, convive sofregamente com a iniciativa privada e, no fundo, almeja controlá-la e dirigi-la, vê a distribuição de renda de uma ótica paternalista, rejeita a crítica, tem ambições hegemônicas nos campos da política e da cultura. No momento, encalhou economicamente pondo em risco as conquistas obtidas pelos brasileiros nas últimas décadas.
O de Aécio, ou melhor do PSDB e dos que são contra o que aí está, é liberalizante com fortes inclinações social-democratas, aberto nos campos político e cultural, atraente para o investimento privado nacional e internacional, com grande potencial para destravar a economia e retomar o crescimento e reintegrá-la ao comércio global. Terá melhores condições para preservar e enriquecer as conquistas econômicas e sociais obtidas pelos brasileiros nas últimas décadas.
A pesquisa de hoje do Data Folha mostra que nenhum dos dois candidatos está com a eleição assegurada. O otimismo que estava do lado de Aécio está, no momento, do lado de Dilma.
A tática de desconstrução e vale-tudo, vale-tudo mesmo, do PT parece ter feito efeito nestes últimos dias. E é provável que o resultado se repita no Ibope.
Em circunstâncias bem mais dramáticas, tido como carta fora do baralho, Aécio mostrou enorme resiliência no primeiro turno e voltou à disputa.
O jogo está sendo jogado e, ressalte-se que as pesquisas erraram, e muito, no primeiro turno.
O futuro do Brasil está em xeque esta semana.
Dilma prega que Aécio é uma volta ao passado.
Do meu ponto de vista, as propostas que ele representa são um passaporte para o futuro.
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