terça-feira, 13 de janeiro de 2009
Evapora lá em cima, chove aqui
Impactante a entrevista de Daniela Chiaretti com Antonio Nobre, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, no Valor Econômico desta segunda-feira, 12. O título resume tudo muito bem: "Sem chuva da Amazônia, SP vira deserto". É um alerta e tanto, que mostra como a água que a floresta amazônica evapora é fundamental para o regime de chuvas do Centro-Sul do Brasil. Em resumo, ele conta que essa água, mais de 20 bilhões de toneladas por dia, é carregada pelos ventos do Equador, bate nos Andes, volta e chove no Centro-sul do país. E alerta que é preciso tomar providências em 5 ou 6 anos no máximo em relação à preservação da Amazônia para que esse regime de chuvas não seja extinto. Porque se isso ocorrer o Centro Sul vira um deserto. Já havia lido a respeito, mas nada com tanta dramaticidade. Exagero? Eu prefiro não pagar para ver. Vale a pena ler.
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Professor Serrano, parabéns! O senhor anda muito cibernético, hein? Deste jeito, daqui a pouco o senhor vira um emaranhado de gigabytes misturados com carne e osso.
ResponderExcluirSerrano, já adicionei seu blog aos meus favoritos, sempre estarei por aqui. Parabéns?!
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