terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

GUERRA EM PARAISÓPOLIS, AQUI AO LADO

Passa da 0h30m desta terça-feira e ainda ouço o barulho de helicópteros sobrevoando a favela de Paraisópolis, minha vizinha.

Estava voltando para casa, no Panamby, de taxi, lá pelas 18h30 de ontem, quando a mãe do motorista ligou para o celular dele informando que o pau estava quebrando em Paisópolis e cercanias.

Liguei a TV em casa e comecei a assistir uma guerra entre grupos de moradores e PMs. Fogueiras em torno de carros e muito madeirame ardiam em pontos estratégicos da favela de quase 100 mil moradores. O foco principal era o ladeirão que sai da Av. Giovanni Gronchi e alcança a Av. Morumbi, que eu e muitos usam para chegar na ponte do Morumbi.

Nessa região, misturam-se casas grandes, confortáveis, com piscinas e barracos de favela. É um cruzamento social pouco comum. Nas festas de um cunhado que morou ali, era sempre preciso contratar seguranças para que os carros dos convidados não fossem assaltados. Um dia, a casa foi assaltada e a família mudou. A casa era alugada e o proprietário conseguiu vendê-la depois de anos, muitos anos, de tentativas. Como estará se sentindo o comprador?

As TVs diziam que tudo começou com um protesto de moradores pela prisão de dois ladrões de carros, e morte de um deles, que foram perseguidos no domingo à tarde. Na segunda feira, correu uma ordem para o comércio da favela fechar as portas e um grupo de moradores tentou protestar interrompendo o trânsito na Giovanni Gronchi e o pau começou a comer.

Nós paulistanos, estamos acostumados a ver esse tipo de imagem nas favelas do Rio de Janeiro. E esquecemos que também convivemos com barris de pólvora ao lado de casa.

Como estarão as coisas na manhã desta terça?

7 comentários:

  1. É porisso que chegamos nesse estado de calamidade.
    pessoas que apoiam este vandalos
    parabens pra policia

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  2. Os culpados são os próprios eleitores que votam para esses políticos que só pensam neles e não na população.Dizem que o serra(minúsculo à propósito),é um bom administrador.É nada,é tão incompetente quanto todos.
    A culpada? É essa constituição de 88(minúsculo à propósito) alcunhada pelo ulisses guimaraes(minúsculo à propósito),que,por ignorância dos constituintes,equiparou bandido comum aos criminosos políticos.Essa constituição que o ulisses guimarães disse ser cidadã,mas na verdade,contém em seu bojo somente artigos favoráveis aos lixos dos políticos.
    Infelizmente,a tendência é piorar e a população,que nem cordeiro,só tem direito quando vota e mal para esses caras.Na hora que a população tiver vergonha na cara e passar a anular os votos,quem sabe essa situação vai melhorar.

    O congresso brasileiro tem mais integrantes do que o americano:aqui? A população sustenta 513 deputados federais e 3 senadores por estado,lá 435 deputados e 2 senadores por estado.
    Viva a constituição cidadã...e dizem que o serra será presidente da República...

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  3. A cobertura da imprensa foi um show a parte!! De um lado a BAND,com um Datena "apaziguador".Já, do outro lado, a Record, com o Sr. Reinaldo Bottino e Percival de Souza,"super exaltados" e criticando o trabalho da polícia ininterruptamente.
    Enquanto há guerra, o "Showrnalismo" acontece!

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  4. E qual o espanto?...um governo tanto municipal como estadual não fazer comprir as suas obrigações...eu pago meus impostos... e vc pode fazer barraco em qualquer lugar...de qualquer forma desordenada que só favorece "rato de beco"...uma polícia má renumerada... e bem "equipada"...O Estado tem que estar em toda a sociedade! Se o poder do estado falta, o poder paralelo ocupa o espaço...cadê o serviço de inteligência do Estado e energia da mesma??? só sabem ser energicos com a greve da co-irmã?

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  5. cupa do policial q tem o apelido RAIO

    ele foi matar um inocenti e o cara do paraisopolis forao resolver isso .....

    entrarao em guerra

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  6. muitos falam mais muitos naõ fazem nada

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  7. quando a policia bate no trabalhador
    aquele safado do datena naõ fica bravo, só da risada e chama de marginal sendo que é um trabalhador

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