domingo, 5 de abril de 2009

LUIS INÁCIO "CASSIUS CLAY" DA SILVA


Nosso presidente Lula disse, em uma das entrevistas coletivas que concedeu após a reunião do G-20, que queria ser o Cassius Clay para dar "uma muqueta" e derrubar a crise.
Lula e Cassius Clay tem mais semelhanças além da vontade de derrubar os adversários.
Clay desde o início da carreira adorava verbalizar vantagens. Vivia dizendo: "sou o maior", "vou ganhar", "vou derrubar", fazendo a delícia da mídia - que o achava um falastrão.
Até que começou a mandar seus adversários à lona. E a descrença virou respeito.
Depois dos primeiros triunfos, Clay adotou o islamismo, mudou o nome para Muhammad Ali e se aproximou do líder radical do Movimento Negro, Malcom X.
Nisso, Lula também se parece um pouco com ele. Não se bandeou, nem se bandeará, para teses radicais, muito pelo contrário, mas também virou defensor das causas dos menos favorecidos.
Será que nosso presidente lembrou-se que Cassius Clay virou Muhammad Ali?
Alías, o grande sucesso que Lula faz hoje no exterior junto aos países desenvolvidos- que levou Obama a dizer que ele é o "cara' - se explica pelo fato dele vocalizar as reivindicações dos países pobres e em desenvolvimento como presidente de uma nação que segue o modelo de desenvolvimento econômico capitalista e ocidental e está dando certo.

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