
Esse foi a razão pela qual recebeu a comenda paulista. No começo de seu governo, Serra ainda estava asilado nos EUA. Carter foi um dos poucos presidente americanos a exercer apenas um mandato. Suas chances de reeleição foram fragilizadas pelo fracasso da missão de resgate militar de reféns americanos na Embaixada dos EUA no Irã.
Ele foi à TV e assumiu o fracasso, eximindo todos os que participaram da operação. O fracasso deveu-se a um acúmulo de erros do exército americano encarregado da execução e planejamento da ação. E perdeu a eleição. Foi substituído pelo ex- ator Ronald Reagan, que simulou com mais competência o papel de xerife do mundo e abriu espaço para o neoliberalismo que afundou o mundo no ano passado.
Pena.
Ao invés de só voltar para casa, Carter, que ainda vive como um modesto plantador de amendoins, em Plains, na Geórgia, passou a ser enviado especial para missões de paz ao redor do mundo e monitoramento da legalidade de eleições em países conturbados.
Ironicamente, muitos nos EUA dizem que ele é o melhor ex-presidente que os EUA jamais tiveram.
É uma injustiça. Muita gente tem a agradecer ao seu ativismo anti-ditaduras durante sua passagem pela Casa Branca, inclusive o presidente Lula, que também o recebeu em Brasília.
Mas não houve homenagens na Capital Federal.
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