
O casal Kirchner adiantou as eleições parlamentares na Argentina, que seriam em outubro, para garantir condições de governabilidade para tomar medidas para o país enfrentar a crise econômica.
Queriam ter mais força no parlamento.
Como a posse só se daria em dezembro, eles ganhariam força moral, manobrando mais facilmente o atual parlamento no qual detém uma pequena maioria.
Mas deu tudo errado.
Eles perderam a parca maioria que tinham. Néstor não venceu na Provincia de Buenos Aires, como imaginava. Seu partido, o Justicialista, ficou em segundo lugar, com 32,30% dos votos contra 34,56% da Unión PRO, liderada por Francisco De Nárvaez.
Na Argentina como um todo, 7 em cada 10 dos argentinos (um pouco mais da metade dos que podiam) votaram contra os Kirchner.
Resultado, ao contrário do que desejavam, ficaram mais fracos politicamente e até perderam a primazia de serem candidatos (Cristina ou Néstor) a presidente em 2011.
Haja erro de cálculo político.
No comentário "La derrota tiene padres", Ricardo Kirschbaum, do jornal El Clarin, crítico do governo, diz:
" Hay una explicación simple: la estrechez de una conducta sectaria y excluyente que dilapidó su capital político y entregó a sus adversarios razones para la victoria".
Diz ainda:
"En derredor de Kirchner se fue construyendo, desde 2003, un poder de decisión cerrado e indiscutible, que no admitía acuerdos, coincidencias o apoyo crítico. Kirchner no ha querido alianzas: siempre ha tratado de imponer una rendición incondicional. O subordinados o enemigos ha sido su lema.Kirchner adelantó las elecciones, se puso a la cabeza de la lista en Buenos Aires, forzó a Daniel Scioli y a los intendentes del conurbano a acompañarlo, buscando evitar la traición tan temida. Es decir, condujo la campaña personalmente y llevó al Gobierno a una derrota electoral cuyas consecuencias políticas serán duras" .
Quem aje assim, tão autocráticamente, fatalmente erra.
Agora, depois da derrota, Cristina e Néstor falam em negociar, dialogar. Néstor renunciou à presidência do Partido Justicialista.
Anteciparam as eleições porque queriam mais poder. Agora têm menos.
Quiseram ser mais malandros do que a malandragem.
Não chore por eles, Argentina.
Nenhum comentário:
Postar um comentário