O gesto de D. Luzia lembrou o de Rosa Parks (foto) Eu vivo escrevendo que a sociedade deve se organizar de baixo para cima.
Pois bem, um pequeno exemplo ocorreu hoje. Deu no Jornal Hoje:
Dona Luzia, septuagenária de Rio Verde, em Goiás, lutou pelo seu direito de viajar de graça no transporte coletivo da cidade, como determina lei municipal. O motorista do ônibus queria que ela pagasse ou descesse. Ela se ancorou no banco, o motorista chamou a polícia, veio uma funcionária da administração municipal e D. Luzia ganhou, pois estava certa, queria que a lei fosse cumprida.
Só isso.
Ela disse ao Jornal Hoje: “Fiz isso para defender a minha classe, a dos que tem setenta anos, que precisam ser respeitados” (veja a chamada da reportagem aqui).
Parece pouco, não? Mas isso é necessário no Brasil, onde convivemos com a crença de que as leis foram feitas para não pegar.
O gesto de D. Luzia, lembra o de Rosa Parks, costureira negra norte-americana , símbolo do Movimento dos Direitos Civis. Ela ficou famosa, em 1° de dezembro de 1955, por ter-se recusado frontalmente a ceder o seu lugar no ônibus a um branco, tornando-se o estopim do movimento que foi denominado Boicote aos ônibus de Montgomery e posteriormente viria a marcar o início da luta antissegregacionista.
Claro que estou fazendo uma comparação até desproporcional, mas uma sementinha aqui, outra ali, gestos como o de D. Luzia podem se tornar tão importantes historicamente quando o de Rosa Parks.
Pois bem, um pequeno exemplo ocorreu hoje. Deu no Jornal Hoje:
Dona Luzia, septuagenária de Rio Verde, em Goiás, lutou pelo seu direito de viajar de graça no transporte coletivo da cidade, como determina lei municipal. O motorista do ônibus queria que ela pagasse ou descesse. Ela se ancorou no banco, o motorista chamou a polícia, veio uma funcionária da administração municipal e D. Luzia ganhou, pois estava certa, queria que a lei fosse cumprida.
Só isso.
Ela disse ao Jornal Hoje: “Fiz isso para defender a minha classe, a dos que tem setenta anos, que precisam ser respeitados” (veja a chamada da reportagem aqui).
Parece pouco, não? Mas isso é necessário no Brasil, onde convivemos com a crença de que as leis foram feitas para não pegar.
O gesto de D. Luzia, lembra o de Rosa Parks, costureira negra norte-americana , símbolo do Movimento dos Direitos Civis. Ela ficou famosa, em 1° de dezembro de 1955, por ter-se recusado frontalmente a ceder o seu lugar no ônibus a um branco, tornando-se o estopim do movimento que foi denominado Boicote aos ônibus de Montgomery e posteriormente viria a marcar o início da luta antissegregacionista.
Claro que estou fazendo uma comparação até desproporcional, mas uma sementinha aqui, outra ali, gestos como o de D. Luzia podem se tornar tão importantes historicamente quando o de Rosa Parks.
Serrano, são notícias como esta que me enchem de esperança de que a cidadania é possível, mesmo no nosso país tão refleto de pessoas que nem conhecem os seus diretos, muito menos brigam por eles...
ResponderExcluirMaysa
Se o brasileiro cobrasse mais,quem sabe o Brasil não teria essa pesadíssima carga tributária e o seu 51 desperdiçando com o paraguai e outros países.
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