sábado, 25 de julho de 2009

O ÊXODO DE CÉREBROS PROVOCADO PELA REVOLUÇÃO BOLIVARIANA


Na última edição da revista Newsweek para a América Latina, Mac Margolis, correspondente da revista no Brasil, descreve o êxodo de cérebros da Venezuela e seus aliados.
A reportagem começa assim:
Por um momento, no começo de sua presidência, o venezuelano Hugo Chávez parecia quase um conciliador. “Vamos pedir a Deus que nos ajude a aceitar nossas diferenças e nos aproxime para dialogar”, ele implorou aos seus beligerantes compatriotas em 2002.

Ao invés disso, os venezuelanos se depararam com um revanchista. O governo está privatizando empresas e fazendas privadas. Os sindicatos de trabalhadores estão sendo esmagados. Oponentes políticos estão sendo perseguidos ou mesmo processados por cortes judiciais controladas pelo governo.

Depois de uma década de revolução bolivariana, dezenas de milhares de profissionais venezuelanos sentem que chegaram ao seus limites. Artistas, advogados, médicos, executivos e engenheiros estão deixando o país em massa, enquanto os que já estão fora desistem de planos de retornar.

Os mais ricos entre eles estão se estabelecendo em Miami e na Cidade do Panamá. Experientes engenheiros de petróleo estão trabalhando no Mar do Norte e pesquisando nas areias do Oeste do Canadá. Os que são de descendência européia procuram obter passaporte dos países de seus ascendentes. Bolsas acadêmicas são encaradas como verdadeiros salva vidas. Estima-se que 1 milhão de venezuelanos saíram do país na década de Chávez no poder.

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