Da coluna de Milton Coelho da Graça, no Diário da Manhã, de Goiânia, da sexta-feira, 31 de julho:
"Existem hoje mais devedores no País do que em qualquer outro momento desde 2000. E também mais desempregados. E a dívida pública do País voltou a subir, depois de mantermos durante mais de uma década o compromisso de separar 4,5% da receita orçamentária para não permitir que ela aumentasse. Ainda não é uma tragédia – a decisão de cortar a taxa Selic ajudou muito nisso –, mas o problema pode aumentar rapidamente se não houver uma rápida recuperação da atividade econômica e consequente receita fiscal maior.
O problema do desemprego tem sido mascarado quando o Ministério do Trabalho e Emprego e o próprio IBGE o deixam de lado, falam em percentagens e não comparam os números totais de desempregados entre 2002 e 2009. A população brasileira ainda cresce, a uma taxa de aproximadamente 1,4%. Isto significa que todos os anos aparecem mais 2.700.000 brasileirinhos precisando, no mínimo, de casa e comida e um número bem parecido com esse chega ao mercado de trabalho. Só o governo Lula precisaria ter criado uns 12 a 13 milhões de empregos. Perguntem ao ministro Carlos Lupi e ao IBGE quantos foram criados.
Quanto à inadimplência, 8,6% dos brasileiros devedores de alguma operação financeira estão atrasados em seus pagamentos há mais de 90 dias. Idem, idem, está acontecendo com 5,7% das nossas empresas. Parece pouco, mas estamos falando de milhões de pessoas em busca de solução para seus pepinos financeiros e também alguns milhares de empresas. Pior: esses números estão aumentando.Os três problemas não são apenas brasileiros. Estados Unidos e Europa estão na mesma canoa. Mas há uma diferença séria: lá ninguém os está tratando como marolinhas".
A íntegra da coluna pode ser acessada aqui.
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