
Palavras de Rafael Correa, presidente do Equador, na reunião da Unasul:
"Os governos da região devem estabelecer formas de controlar os excessos da imprensa. Temos que dar as cartas no assunto, somos nós que ganhamos as eleições e não os gerentes desses negócios lucrativos que se chamam meios de comunicação".
O venezuelano Hugo Chávez queria colocar uma observação sobre os "limites éticos da imprensa" em declaração da Unasul, enquanto patrocina uma lei draconiana para amordaçar a imprensa venezuelana, que ainda precisa de aprovação parlamentar, o que não deve ser difícil diante da maioria que ele tem nas casas legislativas do país.
Aqui no Brasil, um juiz deu liminar para impedir que o Estado de S.Paulo publique informações sobre a Operação Faktor, conhecida como Boi Barrica, da Policia Federal, que envolve Fernando Sarney, filho de José Sarney.
Pois é, cabe aqui lembrar o ditado popular "quanto mais eu rezo, mais assombração me aparece".
Quem está no poder julga que é o dono da verdade e que todas as críticas às suas ações são mal intencionadas, prejudicam o desenvolvimento do país, visam interesses obscuros. Querem governar sozinhos. Quando não há atos de natureza censória, há discursos para desqualificar a mídia e coisas similares.
É preciso que se aprenda uma lição de uma vez por todas. A liberdade de opinião e de imprensa é pilar fundamental de qualquer sociedade verdadeiramente democrática. Sem ela não há pluralidade de opiniões, nem pujança cultural, a sociedade se esclerosa, reina o obscurantismo.
As virtudes da liberdade de impresa sempre devem ser exaltadas em primeiro lugar.
Os excessos, e há, devem ser criticados, mas jamais devem ser usados para acabar com ela.
O melhor remédio para os eventuais excessos da liberdade imprensa é mais liberdade de imprensa. É democratizar a comunicação, criar condições para que todas as correntes ideológicas, políticas, culturais, religiosas da sociedade se manifestem, sem que nenhuma prevaleça sobre as outras se forem representativas de segmentos da sociedade. Aí, cria-se o equilíbrio, por intermédio do debate de idéias, opiniões, propostas, projetos.
O Brasil é o país da América do Sul com melhores condições para seguir esse caminho, em função de suas diversidade e força econômica e social, ao grau de complexidade que nossa sociedade alcançou, bem maior do que a dos nossos vizinhos.
Mas ainda há muito chão a percorrer na direção dessa democratização. O poder ainda está nas mãos de poucos na área de comunicação, embora já haja uma razoável diversidade.
A Web ajuda nessa tarefa, pois quanto mais ela avançar maior será a democratização.
O Brasil já viveu sob censura e quem a amargou, como minha geração, deve exorcizá-la todos os dias.
"Os governos da região devem estabelecer formas de controlar os excessos da imprensa. Temos que dar as cartas no assunto, somos nós que ganhamos as eleições e não os gerentes desses negócios lucrativos que se chamam meios de comunicação".
O venezuelano Hugo Chávez queria colocar uma observação sobre os "limites éticos da imprensa" em declaração da Unasul, enquanto patrocina uma lei draconiana para amordaçar a imprensa venezuelana, que ainda precisa de aprovação parlamentar, o que não deve ser difícil diante da maioria que ele tem nas casas legislativas do país.
Aqui no Brasil, um juiz deu liminar para impedir que o Estado de S.Paulo publique informações sobre a Operação Faktor, conhecida como Boi Barrica, da Policia Federal, que envolve Fernando Sarney, filho de José Sarney.
Pois é, cabe aqui lembrar o ditado popular "quanto mais eu rezo, mais assombração me aparece".
Quem está no poder julga que é o dono da verdade e que todas as críticas às suas ações são mal intencionadas, prejudicam o desenvolvimento do país, visam interesses obscuros. Querem governar sozinhos. Quando não há atos de natureza censória, há discursos para desqualificar a mídia e coisas similares.
É preciso que se aprenda uma lição de uma vez por todas. A liberdade de opinião e de imprensa é pilar fundamental de qualquer sociedade verdadeiramente democrática. Sem ela não há pluralidade de opiniões, nem pujança cultural, a sociedade se esclerosa, reina o obscurantismo.
As virtudes da liberdade de impresa sempre devem ser exaltadas em primeiro lugar.
Os excessos, e há, devem ser criticados, mas jamais devem ser usados para acabar com ela.
O melhor remédio para os eventuais excessos da liberdade imprensa é mais liberdade de imprensa. É democratizar a comunicação, criar condições para que todas as correntes ideológicas, políticas, culturais, religiosas da sociedade se manifestem, sem que nenhuma prevaleça sobre as outras se forem representativas de segmentos da sociedade. Aí, cria-se o equilíbrio, por intermédio do debate de idéias, opiniões, propostas, projetos.
O Brasil é o país da América do Sul com melhores condições para seguir esse caminho, em função de suas diversidade e força econômica e social, ao grau de complexidade que nossa sociedade alcançou, bem maior do que a dos nossos vizinhos.
Mas ainda há muito chão a percorrer na direção dessa democratização. O poder ainda está nas mãos de poucos na área de comunicação, embora já haja uma razoável diversidade.
A Web ajuda nessa tarefa, pois quanto mais ela avançar maior será a democratização.
O Brasil já viveu sob censura e quem a amargou, como minha geração, deve exorcizá-la todos os dias.
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