sexta-feira, 11 de outubro de 2013

ENQUANTO SE DISCUTE POLÍTICA E PARTIDOS, O EMPREGO CRESCE MENOS

Enquanto se discute a aliança Marina/Campos, quem ganha, quem perde, quem vai ser o candidato, a vida real, aquela que afeta o dia a dia das pessoas, continua: 
Vejam essas três notícias abaixo, que estavam na home do Valor Online, na sexta-feira 11/10
CRIAÇÃO DE EMPREGOS FOI 4,48% MENOR EM 2012
O país gerou um saldo de 1,148 milhão de empregos em 2012, revelou a Relação Anual de Informações Sociais (Rais) divulgada nesta sexta-feira pelo Ministério do Trabalho. O resultado é 48,8% menor do que o saldo de 2,242 milhões de empregos gerados em 2011 de acordo com o mesmo levantamento.
Com esse resultado, o estoque de emprego no Brasil cresceu, mas com menor intensidade do que em 2011, espelhando o desaquecimento da economia. No ano passado, o total de empregados no país chegou a 47,459 milhões de pessoas, avanço de 2,48% sobre o ano anterior. Já em 2011, o estoque de empregados tinha crescido o dobro: 5,09%. No relatório da Rais, o ministério lembra que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) desacelerou de 2,7% em 2011 para apenas 0,9% em 2012. 

MENOS DISPOSIÇÃO DAS EMPRESAS PARA CONTRATAR
 Indicadores de emprego calculados pela Fundação Getulio Vargas (FGV) mostraram estabilidade em setembro e, assim, não alteraram a tendência de piora do mercado de trabalho no segundo semestre, de acordo com a instituição.
O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) – que busca antecipar a tendência do mercado de trabalho – subiu 0,1% em setembro, na comparação com agosto, feitos os ajustes sazonais. O resultado sinaliza uma estabilização após as oscilações nos últimos dois meses (queda de 5,7% em julho e alta de 2,6% em agosto). “A possível acomodação, no entanto, não muda a tendência decrescente no ritmo de contratações da economia brasileira”, informa a FGV, em nota.
A decomposição do indicador mostra que enquanto a esperança do consumidor de encontrar emprego aumentou 4,3%, a disposição dos empresários em contratar caiu 1,1%. Essas medições foram retiradas, respectivamente, das sondagens mensais – de Serviços e do Consumidor - realizadas pela própria FGV.

TENDÊNCIA DE PIORA DO MERCADO DE TRABALHO
 Indicadores de emprego calculados pela Fundação Getulio Vargas (FGV) mostraram estabilidade em setembro e, assim, não alteraram a tendência de piora do mercado de trabalho no segundo semestre, de acordo com a instituição.
O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) – que busca antecipar a tendência do mercado de trabalho – subiu 0,1% em setembro, na comparação com agosto, feitos os ajustes sazonais. O resultado sinaliza uma estabilização após as oscilações nos últimos dois meses (queda de 5,7% em julho e alta de 2,6% em agosto). “A possível acomodação, no entanto, não muda a tendência decrescente no ritmo de contratações da economia brasileira”, informa a FGV, em nota.

Essas notícias mostram que a performance da economia não está mais gerando empregos na mesma velocidade do passado recente.

Qual será a tendência em 2014, se a economia continuar crescendo a menos de 3% ao ano?

Como a vida das pessoas será afetada?

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