sábado, 16 de agosto de 2014

O TEMPO DA POLÍTICA SE IMPÔS AO TEMPO DO LUTO

O tempo da política se impôs ao tempo do luto.
Marina, que desejava se resguardar até as cerimônias fúnebres,
teve que abrir brecha para as negociações sobre a candidatura.
A família de Eduardo Campos, por intermédio de seu irmão Antonio, pôs o carro para andar, posicionando-se publicamente pelo nome de Marina como candidata. Liberou as negociações.
O PSB não tem escolha. Ou se atrela a um nome que tem enorme recall e está fortalecido pela comoção pública causada pela tragédia ou se condena a lançar um nome sem qualquer peso eleitoral, perdendo espaço na disputa.
Confirmado o nome de Marina, a disputa eleitoral ganha novo desenho.
Qual será o seu discurso? Como se reaglutinarão os palanques já armados? Qual será o fluxo de financiamento para a campanha? O que ela conseguirá dizer nos poucos minutos do horário eleitoral à sua disposição? Como se manterá a comoção pela tragédia? Tirará votos de Dilma e Aécio?
Muitas perguntas, nenhuma certeza.

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