140 milhões de brasileiros saíram de casa, votaram e mostraram que a maioria deles está querendo renovar o comando de País.
Os números são claros: Dilma, 41,56%, Aécio, 33,58%, Marina, 21,31%.
Aritmeticamente, os votos em Aécio mais Marina somam 54,89%.
Aritmeticamente, os votos em Aécio mais Marina somam 54,89%.
Política, contudo, não é aritmética.
No caso, trata-se de transferência de votos dos eleitores de Marina para Aécio, o que envolve uma opção política por parte dos que escolheram a candidata do PSB.
Esta madrugada será dominada pelas especulações do que Marina fará, em que velocidade fará.
O domingo se encerra com a perspectiva de que Marina deverá apoiar Aécio, depois de uma negociação programática.
Mas, também, não podemos esquecer as decisões individuais dos eleitores, independentes da escolha de cima, dos candidatos e das máquinas partidárias.
Para mim, Aécio deu a melhor mensagem pós-apuração para a oposição à Dilma.
Repetindo o discurso de seu avô, Tancredo Neves, após derrotar o candidato da ditadura militar na eleição presidencial indireta, em 1985, Aécio pregou:
“Não vamos nos dispersar”.
Como bem lembrou meu amigo Carlos Marchi, a frase de Tancredo continuava:
“Se todos quisermos, dizia-nos, há quase duzentos anos, Tiradentes, aquele herói enlouquecido de esperança, poderemos fazer deste país uma grande nação. Vamos fazê-la”.
Bela inspiração, não?
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