Fidel respondeu a Obama pelo jornal Gramma (leia aqui a íntegra).
De uma no cravo outra na ferradura.
Reclamou que a iniciativa do governo dos EUA não toca na questão do bloqueio, que ele chama de "política de genocídio": "Del bloqueo, que es la más cruel de las medidas, no se dijo una palabra", escreve Fidel.
Faz uma leitura positiva da iniciativa de Obama e dá uma brecha para o diálogo:
"Por otro lado, nuestro país que ha resistido y está dispuesto a resistir lo que sea necesario, no culpa a Obama de las atrocidades cometidas por otros gobiernos de Estados Unidos. No cuestiona tampoco su sinceridad y sus deseos de cambiar la política y la imagen de Estados Unidos. Comprende que libró una batalla muy difícil para ser electo, a pesar de prejuicios centenarios.
Partiendo de esa realidad, el Presidente del Consejo de Estado de Cuba expresó su disposición a dialogar con Obama y, sobre la base del más estricto respeto a la soberanía, normalizar las relaciones con Estados Unidos."
Mas responde com a habitual altivez à afirmação americana de que as medidas foram tomadas a favor "da liberdade de Cuba"
"Cuba ha resistido y resistirá. No extenderá jamás sus manos pidiendo limosnas. Seguirá adelante con la frente en alto, cooperando con los pueblos hermanos de América Latina y el Caribe, haya o no Cumbres de las Américas, presida o no Obama los Estados Unidos, un hombre o una mujer, un ciudadano blanco o un ciudadano negro".
O primeiro passo foi dados pelos dois lados, dentro da política do possível nas circusntânciais atuais.
Espera-se que a verborragia de Chávez não atrapalhe esse processo, pois pode aguçar a animosidade dos conservadores norte-americanos e limitar o campo de ação de Obama.
O fim do bloqueio representaria um ganho de imagem e no relacionamento regional para os EUA. Mas para Cuba representaria um passo monumental, um alento formidável para o seu desenvolvimento econômico e social.
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