Quando o Palmeiras foi desclassificado da Libertadores cantei que Luxemburgo ia cair.Seu desempenho estava sendo medíocre no Parque Antártica, mesmo com o respaldo de uma parceira poderosa como a Traffic e a simpatia pública do presidente Belluzzo.
Há muito tempo ele está querendo ser mais do que é, ou melhor do que foi: um bom técnico.
Tenta dirigir os clubes onde trabalha e acaba trombando com quem manda de direito. Até no Cruzeiro onde fez uma temporada vitoriosa em 2003 escorregou na mesma casca de banana - que ele mesmo põe em seu caminho.
O tal do Instituto Vandelei Luxemburgo foi mais um de seus delírios, quer ensinar tudo sobre futebol para todo mundo.
Tudo isso acabou minando sua capacidade técnica à beira do campo. Ali ele não é mais o mesmo.
No meu Santos, ele deu certo durante algum tempo porque a direção do clube é fraca, muito fraca. Bateram de frente quando o presidente Marcelo Teixeira não quis gastar dinheiro com os jogadores que ele indicou. Os nomes eram bons, mas o clube não tinha e não tem mais grana e a trombada foi inevitável.
Na primeira vez que passou pelo Santos, ainda nos anos 90, Tostão foi entrevistá-lo. Escreveu que Luxemburgo tem uma ego incomensurável. Pelo jeito, agora só tem o ego.
O que me preocupa é que o presidente do Santos, Marcelo Teixeira, pode querer recontratá-lo para dar fôlego novo ao time e chegar bem às eleições no fim do ano. Vai jogar fora um caminhão de dinheiro.
O que meu time precisa é de uma nova diretoria, não de um novo técnico
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