terça-feira, 2 de junho de 2009

A GM NÃO É MAIS A MESMA DOS CHEVROLETS DA MINHA INFÂNCIA, QUANDO EU SONHAVA COM UM THUNDERBIRD DA FORD


O Chevrolet 1952 - meu tio Rodrigues, que morava com meu avô Ricardo, tinha um. O alto-falante do rádio ficava atrás de uma grade vertical prateada. Eu tinha 5 anos, o banco da frente, inteiriço, era enorme...


O modelo 1956, eu com 9 anos, achava lindo. Já tive em miniatura


O Chevrolet Bel-Air 1957, um dos mais mais bonitos de todos os tempos, boa lembrança dos meus dez anos. O Simca Chambord tinha os mesmos rabos de peixe.


A linha de 1958, com a grande novidade de todas as marcas americanas daquele ano, os quatro faróis, que duraram pouco.
O modelo 59, que radicalizou no design com asas de gaivota na traseira


Que o governo americano deter 60% das ações da GM é uma ironia para o capitalismo norte-americano todo mundo já escreveu.
Que a indústria automobilística americana estava no caminho errado, produzindo carrões beberrões de petróleo, há muito se sabia.
Meu registro da crise da GM vai em forma de saudades.
Nas saudosas ruas da Santos de minha infância convivi com todos esses belos modelos de Chevrolets.
Mas o meu sonho, mesmo, era ter um Thunderbird, da Ford, como os aí de baixo:


Um comentário:

  1. Maria Helena2/6/09 7:35 PM

    Sou testemunha da sua paixão pelos carros, ou melhor, carrões, dos anos 50.
    Aliás, uma paixão muito útil, consegue sempre identificar o modelo e o ano nos filmes de época. É divertido ficar provocando se você sabe mesmo...
    Depois dos comentários sobre os carrões e rádio amador, lembro do tango de Gardel - Volver
    "Vivir
    con el alma aferrada
    a un dulce recuerdo
    que lloro otra vez".
    uma homenagem ao Juan Manuel

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